Aula de português

A linguagem na ponta língua,
tão fácil de falar e de entender.

A linguagem
na superfície estrelada de letras,
sabe lá o que ela quer dizer?
(...)
O português são dois; o outro, mistério.

Carlos Drummond de Andrade

terça-feira, 9 de novembro de 2010

O olho torto de Alexandre

O conto é contado em prosa pelo narrador personagem em primeira pessoa do singular. No inicio do conto, Alexandre conta como foi sua chegada em sua casa, areação dos familiares e o estado físico e emocional dos personagens.

O conto se passa numa sala com vários personagens: Alexandre, o narrador e protagonista do conto; Firmino, o cego preto; Cesária, a governanta; Das Dores, uma amiga; Seu Libório um visitante e amigo de Alexandre.

O conto conta uma aventura de Alexandre, quando ele viveu no sitio do seu pai, uma história alucinante que ele montou sobre uma onça, onde, saiu galopando até se chocarem contra um espinheiro, ao voltar pra sua casa, ele resolve retornar ao mato, para procurar seu olho perdido.

O momento crucial da historia é quando Alexandre encontra o seu olho, seco, cheio de moscas e espetado em um galho do espinheiro, ele coloca o olho de volta e passa à enxergar “as tripas” e o “pulmão”. Ele percebe e vira o olho ao contrário.

Ele incrivilmente e absurdamente ele volta a enxergar normalmente e a onça (citada anteriormente) passa a ser domesticada, amassada e criada por pouco tempo (depois ela morre) em sua casa junto com os animais como bodes e vacas.

Existem dois ambientes um é em casa, quando ocorre a discursão e o começo da história; e o outro é o sitio do pai de Alexandre onde ele consegue “o milagre”.

A história apesar de ser contada seriamente por Alexandre, é uma total ironia pois, é evidente que uma pessoa não passaria à enxergar dessa maneira. Mas apesar disso tudo a grande maioria das pessoas acreditou na história bizarra, menos, o Firmino; o conto é uma pitada de ironia total e humor.


Alunos: Breno Fernandes; Anizzolavo Jesus; Matheus Paes e Lucas Pereira
Série/Turma: 2º"D Mat

Uns Braços


O conto ‘Uns braços’ de Machado de Assis está narrado na 3° pessoa, ele conta a historia de um jovem de 15 anos ’Inácio’,que vai trabalhar como aprendiz na casa do solicitador Borges ,a  apresentação do conto se dá nesse momento,são poucos os personagens citados entre eles os principais são: Inácio,D. Severina e  o solicitador.
Toda complicação da historia inicia quando o garoto ver os braços nus de D. Severina e acaba se apaixonando por ela,ao lermos  o conto esperamos que o marido de D. Severina pegue-a com Inácio , mais não é bem isso que acontece.
D .Severina aproveitou que seu marido não estava em casa foi ate o quarto do garoto e o beijou,sem saber que naquele momento ele sonhava justamente com o que estava acontecendo,dias depois Borges chega à sua casa e dispensa Inácio,que vai embora sem saber por que motivo foi despedido,e nunca mais vê D. Severina,ele sempre carregava na memória aquele sonho que parecia ser tão real.
O conto ocorreu na cidade do Rio de Janeiro, na Rua da Lapa e na casa do solicitador ’quarto e sala de jantar’. Foram cenas de mais ou menos uma hora e durante as refeições.


Conto: ‘Uns Braços’ Machado de Asiis
Equipe: Amanda Rodrigues,Maria Célia,Ravane Bastos e Talita Teixeira.

O Ritual Musgrave


A narração do conto é feita em 1ª pessoa, em uma breve apresentação se faz a descrição dos personagens principais, esta estória envolve o detetive Sherlock Holmes, Watson seu amigo e ajudante, Reginald Musgrave o cliente, Brunton o mordomo e Rachel Howells a caseira.
Tudo começa quando Reginald procura Holmes para desvendar um caso, o misterioso desaparecimento do mordomo e da caseira, as únicas pistas que Reginald encontrou foram algumas pegadas indo de encontro ao lago perto de sua casa e um saco com um monte de metais enferrujados e velhos, Reginald menciona que antes do desaparecimento o mordomo foi pego mexendo na sua biblioteca, ele tinha um papel que tinha escrito algumas frases aparentemente sem sentido que todos os homens da família tinham de ler ao completar a maioridade, era um tipo de ritual sem sentido para eles, o mordomo também tinha um mapa nas mãos. Quando Holmes chegou ao local, lendo o papel percebeu que aquilo era uma espécie de mapa em forma de palavras, relendo as instruções do mapa ele chegou a uma câmara secreta onde se deparou com o cadáver do mordomo, ele foi então analisar os metais encontrados no lago e se surpreende ao terminar de limpar os metais e percebe que eram moedas de ouro e entre elas estava a coroa de Carlos II um dos principais tesouros do Império Britânico.  Analisando o local do crime ele verificou que provavelmente a criada ajudou no crime, para ele a empregada pode ter prendido de propósito o mordomo, uma vez que já tivesse sido seu noivo e tinha lhe - partido seu coração, ou pode simplesmente ter sido um acidente, de uma forma ou de outra ela deixa tudo no lago e foge , assim ele soluciona o caso.
Toda essa estória se passa na Inglaterra, Holmes estava contando ao seu amigo Watson um de seus primeiros trabalhos e um dos mais empolgantes, todo o ocorrido deve ter acontecido em dia mais ou menos.

2º D MATUTINO , ropendo pro Terceirão ;D GRUPO : Ícaro =D, Ronildo (Ronildão), Hiago Vinicius (Pio), Ramon ( Ramonzin) , Rafael ( P. Fabio de Melo :D)

Análise Literária - Conto: A Igreja do Diabo

Análise Literária - Conto:
A Igreja do Diabo
de Machado de Assis
     "Análise por: William, Gilmário, Ellen Bianca e Rodrigo - 2º D Matutino"


    Dentre todos os estilos de época, o Realismo foi aquele com maior influência na obra de Machado de Assis. O conto ‘A Igreja do Diabo’ é mais um dos que foram marcados com as características realistas.
     Através de uma narração em 3ª pessoa, o leitor é apresentado ao protagonista, o Diabo, e à sua idéia de fundar sua própria Igreja. Este, então, vai até Deus, para comunicar-lhe a idéia recém-surgida, e, após um diálogo sofista, enfim desce a Terra, para lançar a pedra fundamental de sua religião.
     A Igreja então é fundada, e em poucos anos, a nova religião se espalha por todo o mundo, acolhendo cada vez mais seguidores. Mas eis que o Diabo tem uma surpresa ao notar que muitos de seus fiéis praticavam, às escondidas, as antigas virtudes pregadas por outras religiões, virtudes estas que eram condenadas pela nova religião. Por fim, o Diabo volta a subir aos céus para ter com Deus, acreditando que este estava por trás dos recentes deslizes de seus fiéis. O conto é finalizado então com as palavras que Deus disse ao Diabo:

"Que queres tu, meu pobre Diabo? As capas de algodão têm agora franjas de seda, como as de veludo tiveram franjas de algodão. Que queres tu? É a eterna contradição humana."

     O conto possui um objetivo claro, que é demonstrar a fraqueza e ‘contradição’ humana. A religião representa um extremo, ao qual seus fiéis devem supostamente obedecer. Ocorre porém que como seres imperfeitos, os homens são sempre contraditórios, sendo incapazes de viver em um desses extremos. No conto, o Diabo acredita que a índole humana é ruim por natureza, e que seguindo as religiões até então existentes, as pessoas estavam apenas escondendo suas verdadeiras faces, e então, funda uma Igreja com o objetivo de criar condições para que os homens revelem sua real índole. No entanto, o que ocorre é que, assim como não era capaz de seguir todas as virtudes exigidas pelas religiões anteriores, a humanidade não foi capaz de seguir todos os ‘ensinamentos’ da Igreja do Diabo. Esta é a contradição humana citada por Deus no final, a incapacidade do ser humano de seguir um extremo. Todo o homem está sempre entre o ‘bem’ e o ‘mal’, sem nunca ser capaz de aceitar apenas um destes.

Analise Literária

Análise Literária do Conto “A Face Amarela”

O Conto “A Face Amarela” narrado em 3ª pessoa, conta a história do serviço prestado pelo detetive Sherlock Holmes a um senhor dentro de um período de dois dias. O angustiado senhor se encontrava com dúvidas a respeito de sua esposa, pois a mesma durante alguns dias estava a freqüentar misteriosamente a casa ao lado (local onde se passa o mistério narrado pelo Sr. Munro), casa esta onde Sr. Munro conta ter visto de longe algumas vezes uma horripilante face amarela, a narrativa nos apresenta vários personagens além de Sherlock, Sr. Munro e sua esposa Effie, estão Dr. Watson a filha de Effie e a empregada.

Tudo começa quando o Sr. Munro pavorosamente invade o escritório do Sr. Sherlock (um dos locais onde se passa parte da história), e rapidamente começa a contar o acontecido. Ao decorrer da narrativa percebemos que Sherlock, Sr. Munro e Dr. Watson suspeitavam de algo mais comprometedor por parte da sua esposa (traição, rituais de magia ou coisa parecida) do que realmente era, durante a história o leitor observa vários momentos de suspense, mas somente um desses podemos chamar de clímax, que a meu ver seria o momento em que o detetive e o Sr. Munro estão desconfiadamente subindo as escadas da casa vizinha para quem sabe, pegar a Sra. Effie no flagra, mas ao chegar ao suposto local do crime descobrem que a famosa face amarela era apenas a filha do primeiro casamento de Effie que tinha acabado de chegar de um orfanato na América, Effie por sua vez estava escondendo-a na casa ao lado com medo uma possível má reação do seu marido, e este eu acredito que seja o desfecho da misteriosa narrativa.

Grupo: Yuri Meira, Victor Otávio, Dirvan Lessa, Marco Aurélio e Ronildo 2° “D” Matutino

O enfermeiro - Machado de Assis

Um velho que estava prestes a morrer revela a Machado de Assis, o narrador da historia, algo espantoso que aconteceu no seu passado. Quando ainda jovem, ele foi trabalhar como enfermeiro na casa de um velho coronel a quem todos não gostavam por causa da forma brutal como ele tratava a pessoas, ninguém conseguira tolerar as suas maldades por muito tempo. No entanto, o rapaz continuou trabalhando, mesmo sendo humilhado com muita freqüência. Certa vez ele ficou com tanta raiva de seu patrão que se descontrolou e acabou matando o velho, percebendo o que fez encobriu o crime e foi embora da cidade. Ele ficou muito depressivo, não conseguia acreditar no que havia feito, sua culpa aumenta quando descobre que o coronel o havia escrito em seu testamento como único herdeiro. Então, o rapaz para diminuir seu remorso resolve distribuir o dinheiro entre várias pessoas e, ao mesmo tempo, vai, aos poucos, se convencendo de que fizera um grande bem à humanidade ao matar o coronel, pois todas as pessoas que o conheciam o detestavam, pois grande era a sua maldade.

• Narrador: onisciente
• Apresentação: O doente em seu leito de morte, relata ao narrador obre um crime que cometeu no passado.
• Personagens: o enfermeiro, o coronel e o narrador
• Complicação: Quando o velho começa a narrar sua historia o cenário muda, como se voltasse ao passado.
• Clímax: A curiosidade de saber se ele foi descoberto ou não.
• Desfecho: O velho morre e deixa sua historia com Machado de Assis
• Ambiente: A historia se passa a tempo inteiro no quarto do doente.
• Tempo: A historia inicia-se no presente porem quando o velho começa a contar sua vida de culpa

By: Késia, Thaís, Nathália e Stefânia

Beijos ;)

A Cartomante

O texto é referente ao conto da cartomante, o seu foco narrativo é um narrador observador pois se encontra na 3ª pessoa do singular. O livro começa a partir do momento em que Rita conta pra Camilo que ela foi na cartomante e a cartomante dizendo ela que acerto tudo, Camilo então a ironiza dizendo que ela falou tudo errado. Rita tinha medo de perde Camilo. Os personagens que compõem esse conto são: Rita, A Cartomante, Camilo, Vilela e a mãe e o pai de Camilo. A complicação se da quando vilela chega a cidade e começa a ter intimidades com a mulher de Camilo (Rita). Camilo descobre que Vilela e sua mulher tem um caso e fica em duvida se mata ou não vilela (este tinha sido seduzido por Rita). O desfecho ocorre quando Camilo acaba por assassinar Rita e Vilela. Antes de chegar na casa de Camilo, Vilela passa pela cartomante esta diz que ele podia ficar tranqüilo que tudo se resolveria bem, errando mais uma vez. E o que parecia ter um final feliz, acaba tragicamente. Este conto passa basicamente todo na casa de Camilo no período de um mês .
Componentes : Tainara, Larissa, Ana Paula, Taluana e Lunardo ( LULUzinha ) (O GATÃO DO 2ª “D” matutino 

o primeiro beijo ♥

Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães

Alunas : Priscilla e Ana Tereza 2º D Matutino

* O conto de Clarice Lispector: O primeiro beijo

Tudo começou quando um casal muito apaixonado estava a andar pela rua

quando a menina perguntou para seu namorado se ele já havia beijado outra

menina antes dela ele meio constrangido respondeu que sim ela muito curiosa

perguntou com quem foi, a partir daí inicia- se uma historia com contexto emocionante

e com um toque de humor, no qual o personagem principal relata o fato ocorrido .

Em uma excursão que fazia com seus amigos no meio da algazarra toda lhe bateu

uma enorme vontade de beber água como estavam em um ônibus e não tinha água

nenhuma o jeito foi engolir a saliva para ver se aliviava aquela vontade , mas não

adiantou o desespero tomou conta, o sol de meio dia estava muito forte e isso atiçava

mais a sua sede , quando na virada da curva o alivio tomou conta de sua pessoa a

frente atrás dos arbustos estava um chafariz de onde brotava água o ônibus parou

todos desceram correndo mas ele foi o primeiro a alcançar o chafariz e sem pensar

com os olhos fechados colocou os lábios de onde chorava a água mas para sua surpresa

quando abriu os olhos viu em sua frente dois olhos de estátua constatou que era uma

estátua de uma mulher então percebeu que havia beijado-a e que a partir daquele momento

ele tinha virado homem .

♥ Analise Literária

Predomina no texto o narrador onisciente na 3ª pessoa no qual o momento inicial foi quando eles iniciaram o namoro perguntando sobre o primeiro beijo. Os personagens descritos foram o menino, a menina, os garotos da excursão e a estátua. A complicação ocorreu quando o narrador começa a contar como aconteceu o primeiro beijo do garoto o clímax desenvolveu- se quando o garoto desceu do ônibus e foi o primeiro a chegar ao chafariz, mas quando chegou la percebeu que seus lábios haviam tocado algo ,quando abriu os olhos era os lábios de uma estátua, ai que entra o desfecho da historia ele percebeu que ao beijar a estátua em forma de mulher teria virado homem . A historia se passou dentro do ônibus na estrada no meio do deserto e também no local onde estava o chafariz, a partir dessa analise chegamos a conclusão de que o tempo entre uma cena e outra foi de aproximadamente 10 a 20 minutos baseado no horário de meio dia que é citado no texto.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Crônicas feitas em sala de aula.

Dupla: Lázaro Trindade, Marciele Oliveira. 2º C Matutino

No Elevador...


_ Bom dia!
_ Bom dia!
_ Sobe?
_ Sobe...
_ Tudo bem? Você me aparenta um pouco nervosa...
_ É um pouco!!!
_ Problemas?
_ É, mas nada grave... Irei resolvê-lo logo!
_ Ó me desculpe, que indelicado eu sou, nem me apresentei, meu nome é Fernando, como à senhora se chama?
_ Não me chame de senhora, não sou tão velha assim... Me chamo Camila.
_Muito prazer Camila, você é nova por aqui?
_ Não, já faz muito tempo que moro aqui!
_ Hum... Não sai muito né?
_ Não! Mas estou sempre presente nas reuniões do condomínio!!
_ Há, não vou muito nestas reuniões... E nem preciso, pois o condomínio está sempre em ordem!!
_É isso, por que você não tem visinhos iguais aos meus...
_ É por quê?
_ Todo final de semana é festa, muita gente, som alto...
_ Nossa, mas isso é contra as regras do condomínio!!!
_ E tem mais, depois que eles fazem a bagunça, jogam o lixo de frente a minha porta...
_ Mas que porcos!!! Você deveria falar com o sindico!
_ Que sindico, que nada! O senhor João é um fraco, já tentei falar com ele, porém ele não toma providências!!!
_ E o que você vai fazer?
_ Já tomei as minhas providências..., estava agora pouco na recepção, fui pegar o número do celular daquele marginal, vou falar poucas e boas para ele!!!...
_ Vamos, o que está esperando, converse com ele, temos de dialogar para resolver nossos problemas!!!
_ É mais se não resolver no dialogo, vai na base da porrada!!!
_ Vamos ligue...
_ Estou ligando... É hoje que este safado me paga...
_ PRIM...PRIM...PRIM...PRIM...!!!!!
_ Fernando, que barulho é esse?
_ Ops... É o meu celular.....

Analise Literária

A Cartomante
Autor: Machado De Assis
Personagens:
♥Camilo: Um moço ingênuo sem experiência e sem intuição (amante de Rita).
♥Rita: Uma Mulher mais experiente (tinha 30 anos) capaz de incentivar o rapaz até mesmo com vulgaridades num cartão de aniversário.
♥Vilela: Marido traído e tinha profissão de advogado.
♥A cartomante: Era a adivinha do que se passava.



Analise Literária
O conto acontece numa sexta feira do mês de novembro do ano de 1969; os dois personagens Camilo e Rita são amantes, e mesmo Rita sendo casada com Vilela (amigo de Camilo) ainda desconfiava do amor de seu amante e decide então se consultar com uma cartomante que lhe diz: Não temas querida, tu és verdadeiramente amada.
Passados alguns dias Camilo recebe um bilhete de Vilela, e decide ir a casa do amigo encarar a realidade dos fatos .Entretanto a condução que tomara tem o caminho bloqueado próximo a casa da cartomante que Rita consultava.Vem então a Camilo uma vontade de Sondar pra tentar adivinhar quais seriam as intenções de Vilela,então ele vai até a cartomante.
A cartomante infla a alma do Rapaz de esperança e diz que Vilela ignorava tudo,mas que era preciso ter cautela ,foi da consulta e a cartomante diz a Camilo “Vá Ragazzo Enamorado” e ele segue cheio de esperança para a casa de Vilela.
Chegando a residência do amigo é convidado a ir até a sala onde estava o cadáver de Rita, ensangüentado, e onde encontra a morte pelas mãos do marido traído, por intermédio de dois tiros certeiros.
Equipe:Larissa David,Keila Marianne,Isabella Camargo ,Ingred Michele,Iana Moraes e Livia Maria

domingo, 7 de novembro de 2010

Análise do conto: macacos

Colégio Modelo Luis Eduardo Magalhães
Equipe: Lucas, Thais, Ingrid, Fernada.
2C Matutino

Macacos


O conto Macacos, de Clarice Lispector, é narrado em primeira pessoa (narrador-personagem). O tempo decorrido é mais de um ano, mas as ações mesmo, entre 15 à 20 minutos.
A narradora é uma dona de casa, mora em um apartamento, e por esse mesmo motivo, não possuia animais; mãe de dois filhos pequenos (e espertos), estes que, gostam muito de animais.
Na apresentação do conto, o narrador mostra a história de como teve seu primeiro macaco.Esse primeiro macaco logo morre, e depois de um ano a narradora decide comprar um pequeno macaco, ao ver um vendedor na rua com alguns.
No entanto, a narradora desconhecendo a esperteza do vendedor, compra uma macaca pequena (que podemos deduzir que seria um mico) e doente.
Ao chegar no apartamento, após a euforia das crianças, a macaca logo mostra sinais que estava doente.
Preocupada com a saúde da macaca, a mãe não pensa duas vezes, em plena madrugada, sai a procura de um hospital.
Quando chega no hospital, o enfermeiro, que também gosta de animais, logo desegana a família. O climax está ai: a macaca iria sobreviver?
Mas como todo conto, o final é inesperado, depois de toda história, a macaca morre.
sem final feliz, o máximo que a mãe conseguiu foi ouvir seu filho afirmar que ela era parecida com a pequena macaca.:D

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

analise do conto Menino linha dura de Stanislaw Ponte Preta

Alunos : Andressa Cotrim,Charline Vasconcelos, Rubens e Walnyanne 2 c MAt

O menino linha dura, foi um conto produzido por Stanislaw Ponte Preta, nele nos mostra a historia pedrinho, um menino muito sínico e medronho que ao brincar de bola quebra a vidraça de sua casa e vai para o quarto com medo da repreençao do pai, com isso sua mae querendo ser uma otima educadora resolve nao pertubalo, e espera a chegada do pai para o jantar e conta o acontecido e pede para ter paciencia com o filho que está com medo dele. O pai que tambem tem o maior interesse no bem do filho e pretende educalo da melhor forma possivel entende a preocupação de sua mulher e resolve perguntar ao filho quem haveria quebrado a vidraça em vez de ir logo castingando-o. assim que o pai pergunta ao menino ele responde que nao faz a minima ideia, o pai pensando que o menino ainda esta sobre o impacto do nervosismo resolveu deixar pra mais tarde, apos o jantar estar servido na mesao o pai novamente insiste na pergunta e dessa vez diz que nao vai castigar o responsavel pela vidraça, dessa vez o menino responde inventando uma mentira na maior cara de pau e diz: Quem quebrou foi o garoto do vizinho! o pai: tem certeza? O menino: JURO!.
O pai ja nervoso com isso diz que quando acabar o jantar iriam os dois na casa do vizinho esclarecer tudo, e pedrinho concorda que seria a melhor solução sem mostrar nenhum remorso. finalizando o jantar o pai pega na mao do menino e direciona pra casa do visinho e na metade do caminho pedrinho diz: pai aquele menino é um subversivo desgraçado. Não pergunte nada a ele não. Quan-
do ele vier atender a porta, o senhor vai logo tacando a mão nele.
tudo isso acontece na terceira pessoa sendo o narrador observador, apesar de as vezes haver breves dialogos, e o tempo dura do atardecer ate o jantar á noite.
o climax se da com a resposta de pedrinho sobre quem haveria quebrado a vidraça, pois ninguem imaginava que ele menteria e sim contasse a verdade. Podemos tambem ver que os pais de Pedrinho misturavam os modelos moderno e tradicional de
educação e, na situação narrada, não conseguiram fazer com que o filho assumisse o que fez, as vezes é necessario usar metodos padroes e antiquados na educaçao dos filhos.
se é curioso tambem, quando se ler o texto na intrega o autor Stanislaw Ponte Preta, geralmente apresentam uma linguagem informal, às vezes com gírias como:
"espinafrado pelo pai”
“Pedrinho, com a maior cara-de-pau, pigarreou e lascou”
“o senhor vai logo tacando a mão nele”
podemos citar o grande humor que ouve nessa historia, e tambem que contar mentira nao resolve todos os problemas.

Análise do Conto ( IGREJA DO DIABO _ Machado de Assis)

Equipe: Ana Paula, Lazaro Trindade, Luma Suelem, Marciele Oliveira, Patrisia Silva
Segundo S Matutino:



Atraves da leitura do conto podemos perseber algumas características machadianas marcantes. Machado de Assis não hesitou em relatar no mesmo às maleitas e fraquesas humanas, característica do realismo.
Ao iniciar o conto, Machado narrando na terceira pessoa, faz com que nossa imaginação flua, nos transportando para ambientes completamente opostos e surreais, o paraíso e o inferno, e é neste ultimo que nosso protagonista – o diabo, uma figura que representa todas as coisas ruins do homem – tem uma idéia de fundar sua própria igreja.
Como se não bastasse ter a idéia, o “capeta” trotou logo de ir se comunicar com o Todo Poderoso ( Deus). Este que cheio de bondade e de amor acolhe a idéia satânica, nos surpreendendo com essa aceitação.
E lá se vai o “coisa ruim” fundar sua igreja, e para nosso espanto, a nova igreja ja possuíam um grande número de fieis, esta que tinha uma doutrina fundamentada nos sete pecado capitais.
Passam-se uns dez anos, e o diabo vai verificar como anda a sua igreja, mas qual a sua surpresa, quando percebeu que seus fieis praticavam antigos atos de Deus.

Análise do conto de Oficina- O homem que sabia javanês

COLÉGIO MODELO LUÍS EDUARDO MAGALHÃES
GUANAMBI – BAHIA
10 anos educando para a vida


DATA: 05/11/10

DISCIPLINA:Oficina SÉRIE: 2º ano/TURMA: C PROF.: Islene TURNO: Matutino

EQUIPE: Andreza Nágila, Arley Fagner, Deniz Pereira, Dielly Rocha, Eliane Oliveira e Ricardo Castro



Análise do conto: O homem que sabia javanês

O conto conta a história de Castelo, na cidade do Rio de janeiro; um homem muito esperto e sagaz que faz uso de todos os tipos de artimanhas para conseguir o que quer. Sentado em uma confeitaria, Castelo conta a sua história, ocorrida provavelmente em alguns meses, na qual ele, pobre e malandro, em uma de suas fugas das pensões para não pagar, vê em um jornal um anúncio procurando por um professor de javanês. Mesmo não sabendo o que era javanês, Castelo que apenas procura um dicionário para ter uma noção daquela língua estranha, vai a procura da pessoa que necessitava do tradutor. Chegando ao local ele, ao ver um senhor bem velho de idade, o Barão de Jacuecanga, resolve se aproveitar da situação traduzindo um livro importante para a família do senhor de maneira errada pois o barão não tinha nenhuma noção de como era a tal língua javanesa. Castelo com suas artimanhas consegue enganar o Barão e seus amigos, mas teve também de contar com a sorte para finalizar seus planos. Quando estava em ascensão social, ele foi convidado a ir a um congresso de sábios que sabiam javanês. Se ele fosse, sua farsa seria descoberta pois não teria como enganar os sábios. Foi aí que ele contou com a sorte. Quando viajou para o congresso, por engano desembarcou na França em um encontro de línguas indígenas. Os índios e os europeus que não sabiam o javanês se admiraram com a nova língua e só reforçaram o sucesso que castelo já tinha alcançado no Brasil.
A história contada em 1ª mostra que o mundo apesar de não ser sempre dos espertos, muitas vezes é. Quantos "Castelos da vida" não estão espalhados por aí prontos para enganar quem for necessário para conseguirem o que querem. E quantos "barões da vida" não estão aí, ingênuos e cegos para serem enganados. Mas o mundo é assim mesmo, há pessoas boas e pessoas ruins que buscam alcançar os seus objetivos mesmo que tenham que passar por cima das outras para que isso aconteça.

Análise do conto " O enfermeiro" de Machado de Assis

Tendo por base o conto “O enfermeiro” do autor Machado de Assis podemos perceber que o mesmo é narrado em primeira pessoa, tendo a casa como o ambiente principal. O conto acontece em alguns meses e narra a história de Procopio, um enfermeiro inteligente e muito paciente que foi trabalhar na casa do coronel Felisberto, um velho rabugento, doente e na beira da morte.
A história nos relata a vida de Procópio, que trabalha muito tempo para o coronel, mostrando-se bastante paciente e consegue a simpatia do velho. Mas a sua vida se complica quando o coronel fica muito doente, e o periodo de paz e harmonia acaba, fazendo assim o doente revelar seu genio e tratar rispidamente o enfermeiro.
Procopio esgota sua paciencia, principalmente quando o velho acorda a noite e passa por uma crise de nervos, fazendo assim o enfermeiro esganá-lo. Depois, arrependido do que fez tenta desfazer, mas o velho já estava morto, entao o assassino tenta esconder o ocorrido para que pensem que foi morte natural. Ao ler o conto, nós, leitores ficamos curiosos para saber o que acontece depois, qual seria o destino do enfermeiro, se iriam descobrir que ele havia matado o coronel.
Vale ainda dizer que depois do ocorrido, Procopio sai impune e descobre que é o herdeiro universal do velho rabugento, que afinal de contas gostava dele. Ele, com remosso, dá a metade do seu dinheiro aos pobres, e é até elogiado por aturar o coronel por tanto tempo. Esses elogios fizeram com que ele aliviasse sua culpa e apesar de tudo que fez, ser tratado como o heroi da história.
Desse modo, somos levados a dizer que o conto nos mostra uma realidade de hoje em dia, que o dinheiro está sendo o remédio para tudo, pois Procópio encontrou na herança do coronel o refúgio pra se esquecer de tudo que fez ao velho.

Alunas: Graciele, Isabela M., Geralda Thais e Raiane 2° "C" Matutino

sábado, 5 de junho de 2010

Correção - Televisão(apostila)

Olá pessoal,
Sergue a correção da apostila "Televisão", visto que nao poderemos corrigir devido ao tempo que extrapolou.
1- Assim como a televisão deixou o eu-lirico da música burro, ,sem perceber a diferença entre as coisas reais e virtuais, a família está em frente à televisão sem perceber que sua programação é um "lixo", sem qualidade e apelativa muitas vezes.

2- A Tv deixa as pessoas burras e sem raciocinio, reduzindo o rendimento escolar quanto mais tempo se expõe a ela.
3- a pessoa que assiste é atraído pela tv e fica preso a suas porogramações.
4- Capturar quer dizer ser apriosionado pelas programações, sem ter vontade propria, sendo manipulado por ela.
5- a
6- Existe muito lico na TV e nós vemos e achamos o máximo, sem questionar sua qualidade.
7-
A) A tira de Calvin melhor se relaciona com o texto IV na medida em que este cita sobre o desgaste da capacidade do telespectador ver o novo e se admirar com o mundo real.
B)Pessoal
C) Pessoal

domingo, 9 de maio de 2010

Quanta discriminação!

Discriminação
Homem negro é assassinado ao tentar entrar no banco

31 de dezembro de 2006

Trabalhador negro é executado por segurança ao ser barrado na porta de uma agência do banco Itaú no Rio
O jornaleiro Jonas Eduardo Santos de Souza, , foi executado na última sexta-feira à queima roupa com um tiro no peito disparado pelo segurança da agência do banco Itaú Natalício de Souza Marins, localizada no centro do Rio de Janeiro.

Pessoas que acompanharam o ocorrido dizem que Jonas foi barrado na porta do estabelecimento, obrigado a tirar alguns objetos do bolso e, depois de obedecer ao pedido, recusou-se em tirar o cinto e a calça, exigência feita pelo segurança logo em seguida.

Segundo as testemunhas, após uma discussão dentro da agência, Jonas e o funcionário começaram a se agredir. Logo depois Jonas foi executado com um tiro no peito. Os familiares da vítima questionam o fato de o gerente da agência não ter tomado uma atitude ao ver Jonas sendo exposto ao absurdo constrangimento. Jonas era correntista da agência há 10 anos e já reclamava dos abusos do segurança que o matou. O gerente do banco ainda exigiu uma prova para constatar que a vítima era mesmo cliente do banco.

O advogado Humberto Adami convocou uma manifestação na última sexta-feira, com a família da vítima e com as entidades do movimento negro do Rio.

Os manifestantes foram para frente da agência do banco Itaú protestar, no mesmo instante que a família de Jonas distribuía cartas, explicando para a população em detalhes o fato ocorrido e as humilhações que Jonas sofreu, além do fato de o assassino não ter sido afastado do trabalho. A família reivindica a prisão imediata do responsável, que aguarda o julgamento em liberdade.

Nenhum funcionário do banco recebeu os manifestantes. Para dar continuidade à ação, foi marcada uma reunião no próximo dia três de janeiro no Sindicato dos Bancários do Rio para discutir a proposta de paralisar a agência quando se completar 30 dias da morte de Jonas.

Mesmo o segurança da agência sendo negro, a família de Jonas o acusa de racismo.

Provavelmente se fosse um homem branco e bem vestido, este sequer seria parado na porta do banco como Jonas foi. Isso é mais do que suficiente para comprovar que os negros são os mais visados, independente do local onde estiverem.,

A raça oprimida

Nesta unidade estudaremos um pouco sobre poemas românticos. E para começar com grande estilo, nada melhor do que a poesia engajada de CASTRO ALVES. Achei uma notícia interessante sobre a discrimanação racial e um poema também. Curtam sem moderação!!!
Fênix
Basta!
Chega de tentar nos induzir,
de tentar nos enganar,
de querer nos conduzir,
nos separar;
já não há porque mentir
nem mais razão para esconder
esse sorriso atravessado
de escárnio
em nossas costas esses dentes,
essas presas sempre prontas,
prontas para esfolar.
Nada há de novo sob o sol;
nada além de umas carcaças,
secos Fênix de uma raça
que suposta oprimida,
feito um sonho e pesadelo,
bem um sonho e pesadelo,
renasce para gritar.
Desde que os servos
vindos da noite
não ameacem o reinado,
senhor,
há uma grande união;
desde que os servos
vindos da noite
não disputem o seu pão,
meu senhor,
há uma grande união.
Cuide
que de fora desse circo,
lá de fora, sob o sol,
ou entre o arco do poente,
há cabeças, há carcaças,
cinzas Fênix de uma raça
que suposta oprimida,
feito um sonho e pesadelo,
bem um sonho e pesadelo,
renasce para lutar.

Paulo Colina


Quanta discriminação!

Discriminação
Homem negro é assassinado ao tentar entrar no banco

31 de dezembro de 2006

Trabalhador negro é executado por segurança ao ser barrado na porta de uma agência do banco Itaú no Rio

O jornaleiro Jonas Eduardo Santos de Souza, , foi executado na última sexta-feira à queima roupa com um tiro no peito disparado pelo segurança da agência do banco Itaú Natalício de Souza Marins, localizada no centro do Rio de Janeiro.

Pessoas que acompanharam o ocorrido dizem que Jonas foi barrado na porta do estabelecimento, obrigado a tirar alguns objetos do bolso e, depois de obedecer ao pedido, recusou-se em tirar o cinto e a calça, exigência feita pelo segurança logo em seguida.

Segundo as testemunhas, após uma discussão dentro da agência, Jonas e o funcionário começaram a se agredir. Logo depois Jonas foi executado com um tiro no peito. Os familiares da vítima questionam o fato de o gerente da agência não ter tomado uma atitude ao ver Jonas sendo exposto ao absurdo constrangimento. Jonas era correntista da agência há 10 anos e já reclamava dos abusos do segurança que o matou. O gerente do banco ainda exigiu uma prova para constatar que a vítima era mesmo cliente do banco.

O advogado Humberto Adami convocou uma manifestação na última sexta-feira, com a família da vítima e com as entidades do movimento negro do Rio.

Os manifestantes foram para frente da agência do banco Itaú protestar, no mesmo instante que a família de Jonas distribuía cartas, explicando para a população em detalhes o fato ocorrido e as humilhações que Jonas sofreu, além do fato de o assassino não ter sido afastado do trabalho. A família reivindica a prisão imediata do responsável, que aguarda o julgamento em liberdade.

Nenhum funcionário do banco recebeu os manifestantes. Para dar continuidade à ação, foi marcada uma reunião no próximo dia três de janeiro no Sindicato dos Bancários do Rio para discutir a proposta de paralisar a agência quando se completar 30 dias da morte de Jonas.

Mesmo o segurança da agência sendo negro, a família de Jonas o acusa de racismo.

Provavelmente se fosse um homem branco e bem vestido, este sequer seria parado na porta do banco como Jonas foi. Isso é mais do que suficiente para comprovar que os negros são os mais visados, independente do local onde estiverem.,

quarta-feira, 5 de maio de 2010

CITAÇÃO BELÍSSIMA DE EINSTEN

"...E nunca considerem seu estudo como uma obrigação, mas sim como uma oportunidade invejável de aprender, sobre a influência libertadora da beleza no domínio do espírito, para seu prazer pessoal e para o proveito da comunidade à qual pertencerá o seu trabalho futuro." Albert Einstein

Cálice- Chico Buarque

Cálice

Chico Buarque

Composição: Chico Buarque e Gilberto Gil
Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue...(2x)
Como beber
Dessa bebida amarga
Tragar a dor
Engolir a labuta
Mesmo calada a boca
Resta o peito
Silêncio na cidade
Não se escuta
De que me vale
Ser filho da santa
Melhor seria
Ser filho da outra
Outra realidade
Menos morta
Tanta mentira
Tanta força bruta...
Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue...
Como é difícil
Acordar calado
Se na calada da noite
Eu me dano
Quero lançar
Um grito desumano
Que é uma maneira
De ser escutado
Esse silêncio todo
Me atordoa
Atordoado
Eu permaneço atento
Na arquibancada
Prá a qualquer momento
Ver emergir
O monstro da lagoa...
Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue...
De muito gorda
A porca já não anda
(Cálice!)
De muito usada
A faca já não corta
Como é difícil
Pai, abrir a porta
(Cálice!)
Essa palavra
Presa na garganta
Esse pileque
Homérico no mundo
De que adianta
Ter boa vontade
Mesmo calado o peito
Resta a cuca
Dos bêbados
Do centro da cidade...
Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue...
Talvez o mundo
Não seja pequeno
(Cálice!)
Nem seja a vida
Um fato consumado
(Cálice!)
Quero inventar
O meu próprio pecado
(Cálice!)
Quero morrer
Do meu próprio veneno
(Pai! Cálice!)
Quero perder de vez
Tua cabeça
(Cálice!)
Minha cabeça
Perder teu juízo
(Cálice!)
Quero cheirar fumaça
De óleo diesel
(Cálice!)
Me embriagar
Até que alguém me esqueça
(Cálice!)

ANÁLISE DA MÚSICA CÁLICE

ANALISE DAS METAFORAS DA MUSICA CALICE 


“Cálice” uma das músicas mais panfletárias do Chico Buarque, somando-se o fato dele ter como parceiro a genialidade do Gil, fizeram uma grande obra. A análise é extensa por conta de que todos os versos vêm imbuídos de metáforas usadas para contar o drama da tortura no Brasil no período da ditadura militar.

(Pai, afasta de mim esse cálice)
Sintetiza uma súplica por algo que se deseja ver à distância. Boa parte da música faz uma analogia entre a Paixão de Cristo e o sofrimento vivido pela população aterrorizada com o regime autoritário. O refrão faz uma alusão à agonia de Jesus no calvário, mas a ambigüidade da palavra “cálice” em relação ao imperativo “cale-se”, remete à atuação da censura.

(De vinho tinto de sangue)
O “cálice” é um objeto que contém algo em seu interior. Na Bíblia esse conteúdo é o sangue de Cristo, na música é o sangue derramado pelas vítimas da repressão e torturas.

(Como beber dessa bebida amarga)
A metáfora do verso remete à dificuldade de aceitar um quadro social em que as pessoas eram subjugadas de forma desumana.

(Tragar a dor, engolir a labuta)
Significa a imposição de ter que agüentar a dor e aceitá-la como algo banal e corriqueiro. “Engolir a labuta” significa ter que aceitar uma condição de trabalho subumana de forma natural e passiva.

(Mesmo calada a boca, resta o peito)
Os poetas afirmam que mesmo a pessoa tendo a sua liberdade de pronunciar-se cerceada, ainda lhe resta o seu desejo, escondido e inviolável dentro do seu peito.

(Silêncio na cidade não se escuta)
O silêncio está metaforicamente relacionado à censura, que, desta forma, é entendida como uma quimera, um absurdo inexistente, porque, na medida em que o silêncio não se escuta, o silêncio não existe.

(De que me vale ser filho da santa / Melhor seria ser filho da outra)
Não fugindo à temática da religião, Chico e Gil usam de metáforas para mostrar suas descrenças naquele regime político e rebaixam a figura da “pátria mãe” à condição inferior a de uma “prostituta”, termo que fica subentendido na palavra “outra”.

(Outra realidade menos morta)
Seria uma outra realidade, na qual os homens não tivessem sua individualidade e seus direitos anulados.

(Tanta mentira, tanta força bruta)
O regime militar propagandeava que o país vivia um “milagre econômico” e todos eram obrigados a aceitar essa realidade como uma verdade absoluta.

(Como é difícil acordar calado / se na calada da noite eu me dano)
O eu-lírico admite a dificuldade de aceitar passivamente as imposições do regime, principalmente diante das torturas e pressões que eram realizadas à noite. Tudo era tão reprimido que necessitava ser feito às escondidas, de forma clandestina.

(Quero lançar um grito desumano / que é uma maneira de ser escutado)
Talvez porque ninguém escutasse as mensagens lançadas por vias pacíficas e ordeiras, uma das possibilidades, por conta de tanto desespero, seria partir para o confronto.

(Esse silêncio todo me atordoa)
Esse verso denuncia os métodos de torturas e repressão, utilizados para conseguir o silêncio das vítimas, fazendo-as perderem os sentidos.

(Atordoado, eu permaneço atento)
Mesmo atordoado o eu-lírico permanece atento, em estado de alerta para o fim dessa conjuntura, como se estivesse esperando um espetáculo que estaria por vir.

(Na arquibancada, pra a qualquer momento ver emergir o monstro da lagoa)
Entretanto, o espetáculo pode ser, ironicamente, somente o surgimento de mais um mecanismo de imposição de poder do regime, representado pelo monstro da lagoa.

(De muito gorda a porca já não anda)
Essa “porca” refere-se ao sistema ditatorial, que, de tão corrupto e ineficiente, já não funcionava. O porco também é um símbolo da gula, que está entre os sete pecados capitais, retomando a temática de religiosidade e elementos católicos.

(De muito usada a faca já não corta)
Demonstra inoperância, ou seja, mostra o desgaste de uma ferramenta política utilizada à exaustão.

(Como é difícil, pai, abrir a porta)
É expresso o apelo para que sejam diminuídas as dificuldades, mas ao mesmo tempo apresenta a tarefa como sendo muito difícil. A porta representa a saída de um contexto violento. Biblicamente, sinaliza um novo tempo.

(Essa palavra presa na garganta)
É a dificuldade para encontrar a liberdade, a livre expressão. É o desejo de falar, contar e descrever a todos a repressão que está sendo imposta.

(Esse pileque homérico no mundo)
Refere-se ao desejo de liberdade contido no peito de cada cidadão dos países vivendo sob os vários regimes autoritários existentes no mundo.

(De que adianta ter boa vontade)
É um autoquestionamento sobre a ânsia de lutar pela liberdade, uma vez que o mundo estava ao avesso. Refere-se a uma frase bíblica: “paz na terra aos homens de boa vontade”.

(Mesmo calado o peito resta a cuca dos bêbados do centro da cidade)
Mesmo sem liberdade o homem não perde a mente e pode continuar pensando.

(Talvez o mundo não seja pequeno nem seja a vida um fato consumado)
A partir deste verso o eu-lírico sugere a possibilidade de a realidade vir a ser diferente, renovando suas esperanças.

(Quero inventar o meu próprio pecado)
Expressa a vontade de libertar-se da imposição do erro por outros para recriar suas próprias regras e definir por si só, quais são seus erros, sem que outros o apontem. Tem o significado de estar fora da lei. O verbo aproxima-se do desejo urgente e real de liberdade.

(Quero morrer do meu próprio veneno)
Neste verso está implícito que ele deseja ser punido pelos erros que ele vier a praticar seguindo o seu livre-arbítrio, e não, tendo seu desejo cerceado, punido por erros que o sistema acha que ele poderá vir a cometer.

(Quero perder de vez tua cabeça / minha cabeça perder teu juízo)
Traz a idéia de que o eu-lírico deseja ter seu próprio juízo e não o do poder repressor. Quer decapitar a cabeça da ditadura e libertar-se do juízo imposto por ela, para ser dono de suas próprias idéias.

(Quero cheirar fumaça de óleo diesel / me embriagar até que alguém me esqueça)
Para encerrar, Chico e Gil usaram uma imagem forte das táticas de tortura. Para fazer com que os subjugados perdessem a noção da realidade, dentro da sala os repressores queimavam óleo diesel, cuja fumaça deixava-os embriagados. Entretanto, os subjugados também possuíam táticas antitortura, e uma das artimanhas era justamente fingir-se desmaiado, pois, enquanto nesta condição, não eram molestados pelos torturadores.

AUTOR = Sérgio Soeiro 

REVISTA LITERÁRIA1

http://issuu.com/islene/docs/memorial_da_literatura

REVISTA LITERÁRIA1

sábado, 10 de abril de 2010

EDITORIAL

O VALOR DA EDUCAÇÃO

País precisa pagar mais e atrair talentos para o ensino público, mas seis Estados descumprem piso salarial do professor

A EDUCAÇÃO básica já ocupa lugar de destaque na agenda nacional. Embora tardia, a prioridade que vem sendo conferida à formação e à qualificação dos 48 milhões de brasileiros em idade escolar se reflete no aumento paulatino da parcela do PIB investida no setor. De 3,9% em 2000, alcançou-se a marca de 4,7% em 2008, ou R$ 140 bilhões, já perto de cumprir a meta simbólica de 5% neste ano.

Não basta, contudo, aumentar as verbas da educação para aplicar-lhe essa espécie de choque de compromisso com a qualidade que se faz necessário. É crucial trabalhar com metas mensuráveis, como as cinco lançadas pelo Movimento Todos pela Educação, com prazo para 2022, e endossadas por estaFolha em 2007: todas as crianças e jovens de 4 a 17 anos na escola; toda criança plenamente alfabetizada até os 8 anos; todo aluno com aprendizado adequado à sua série; todo jovem com o ensino médio concluído até os 19 anos; e investimento em educação ampliado e bem gerido.

Por ora, melhorou mais a qualidade das estatísticas do que os indicadores que delas derivam. O país possui hoje 91% de crianças e jovens na escola, uma taxa razoável. Menos de um terço, porém, demonstra ter aprendido o conteúdo esperado na série em que se encontra.

A situação alcança o limiar da emergência no caso da matemática ao final do ensino médio: só 9,8% dos estudantes sabem o que deveriam saber. A formação secundária, mínimo esperado para as necessidades técnicas do desenvolvimento nacional, só é completada por 45% dos jovens de 19 anos (idade correta para concluir o ensino médio). E não se criou, até o presente, instrumento confiável para aferir a alfabetização efetiva até 8 anos.

Além disso, a intenção de dotar todos os professores de diploma universitário está longe de realizar-se. Os percentuais se aproximam do satisfatório apenas no ensino médio (95%) e fundamental 2 (85%). No fundamental 1, há meros 58%.

Países que deram um salto na educação, como Coreia do Sul, assumiram a prioridade de recrutar docentes entre os melhores profissionais formados pelas universidades. Pode-se reformar de tudo no ensino, mas ele jamais será de qualidade sem bons professores. E estes não serão atraídos por salários medíocres.

Lei sancionada em 2008 fixou um piso salarial nacional para docentes, hoje no valor de R$ 1.024,67 (inferior até à renda média do Brasil, R$ 1.117,95). No entanto, seis Estados (GO, TO, RO, CE, PE e RS) ainda pagam salários aquém disso. Sobre as escolas municipais não há dados, mas se presume que a situação seja ainda mais grave.

A educação brasileira não sairá do buraco em que se encontra enquanto a sociedade e os governantes por ela eleitos não se convencerem de que ser professor não é sacerdócio, mas profissão absolutamente estratégica para o desenvolvimento do país.
fOLHA de São Paulo

REPORTAGEM

05/04/2010 - 16h22
Cantor Netinho reclama de reportagem da Globo que o "tirou do armário"
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da Folha Online

O cantor de axé Netinho, que em 2008 havia revelado ser bissexual, reclamou hoje em seu blog oficial da edição de uma reportagem exibida no domingo (4) no "Fantástico", da Globo.

O cantor de axé Netinho, que reclamou da edição de uma reportagem do "Fantástico", na qual foi comparado a Ricky Martin
O cantor de axé Netinho, que reclamou na internet da edição de uma reportagem do "Fantástico", na qual foi comparado a Ricky Martin

Na reportagem, ele foi comparado ao cantor Ricky Martin, que revelou ser homossexual na semana passada.

"Lamentável a pobre edição que fizeram da entrevista que dei a Renata Ceribelli", afirmou. "O programa desperdiçou uma bela oportunidade de aprofundar o assunto sem ser tão superficial como foi diante de tanta coisa bacana que eu falei."

Segundo ele, o motivo de ter dado a entrevista foi "poder passar a minha experiência e visão sobre o assunto".

Ele afirma que disse na entrevista que viveu uma "experiência" com uma pessoa do mesmo sexo, mas que hoje seu amor e seu desejo "podem estar direcionados a uma pessoa do sexo oposto e amanhã a uma do mesmo sexo".

"Nunca falei em lugar algum que sou 'gay' pois não gosto da conotação que esta palavra tem aqui no Brasil. E não gosto de me rotular. Em nada. Não sinto que tenho que me situar numa categoria."

"Aquilo que todos chamamos de orientação sexual deveria ser antes chamada de orientação afetiva", defende.

Noticia

Chuvas já deixam mais de 220 mortos no estado do Rio

Mais de 52 mil pessoas estão fora de casa por causa das tempestades.
Defesa Civil continua em estado de atenção no Rio.

Do G1, no Rio

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O Corpo de Bombeiros informou que chega a 223 o número de mortos no estado do Rio por causa da chuva.



Apenas em Niterói, na Região Metropolitana, são 140 vítimas fatais, 31 mortos no Morro do Bumba. No município do Rio, são 63 vítimas fatais, 28 delas no Morro dos Prazeres.

Em São Gonçalo, também na Região Metropolitana, são 16 mortos. Também foram registradas vítimas fatais em Magé, Nilópolis, Paracambi e Petrópolis.


Mais de 52 mil sem casa

A pior chuva dos últimos 44 anos no Rio já deixou 40.482 desalojados em todo o estado, segundo a Defesa Civil. De acordo com boletim divulgado na manhã deste sábado (10), outras 11.562 pessoas estão desabrigadas. O órgão continua em estado de atenção, com previsão de chuvas leves e moderadas durante o dia e a noite deste sábado.

Ainda segundo o boletim da Defesa Civil, Niterói possui 1.069 desalojados e 1.272 desabrigados. Na capital, são 1.410 desalojados e 544 desabrigados. O número de desalojados e desabrigados no município de São Gonçalo, na Região Metropolitana, chega a 36.450 e 8.718, respectivamente.


Veja a cobertura completa das chuvas no Rio
Outros municípios que registraram desalojados e desabrigados foram: Mangaratiba, Rio Bonito, Itaboraí, Guapimirim, Araruama, Seropédica, Petrópolis, Maricá, Tanguá, São Pedro da Aldeia, Saquarema, Magé, Iguaba Grande, Queimados e Cachoeiras de Macacu.

O sábado começou com sol em grande parte do estado, mas ainda há muitas nuvens por causa dos ventos úmidos que chegam do mar. Mesmo com tempo bom, a previsão para esta tarde é de pancadas de chuva principalmente na Região Serrana. Nas demais regiões do estado, a previsão é de muita nebulosidade e possibilidade de chuva.

Tragédia em Niterói

Uma vítima do deslizamento no Morro do Bumba, resgatada ainda na terça-feira (6) no local, morreu neste sábado (10) no hospital Azevedo Lima. A Defesa Civil confirmou a informação. As equipes de resgate seguem no trabalho de buscas corpos ou sobreviventes.

Bombeiros que fazem os resgates de corpos em Niterói informaram que foi encontrado mais um corpo sob a terra que deslizou. As equipes de resgate encontraram durante a madrugada deste sábado (10) mais dois corpos no Morro do Bumba, em Niterói, Região Metropolitana do Rio.

Ajuda do governo federal

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, anunciou na sexta-feira (9) a liberação de uma linha de crédito para prefeituras que decretaram situação de emergência e estado de calamidade pública. Segundo Lupi, o crédito pode chegar a R$ 1 bilhão, com juros de 3%, pelo programa Pró-Moradia Emergencial, com um prazo de financiamento de até 30 anos.



De acordo com o ministro, as prefeituras do Rio, de Niterói e de São Gonçalo, na Região Metropolitana, estão aptas a receber o dinheiro, contanto que apresentem projetos de construção de casas.

Saque do FGTS
O ministro também afirmou que o saque do FGTS para quem foi atingido pela chuva pode ser sacado já na segunda-feira (12). Lupi disse que há um limite de R$ 4,6 mil para o saque.

Lupi informou que, na tragédia em Santa Catarina, 95% dos atingidos sacaram o dinheiro.

O ministro estava acompanhado do prefeito do Rio Eduardo Paes, que reafirmou que a prefeitura vai retirar famílias de áreas de risco.

Paes disse que os R$ 90 milhões que o governo federal disponibilizou ainda não estão em uso, mas que as obras emergenciais, onde o dinheiro será empregado, já estão sendo feitas. Ele deu como exemplo a desobstrução da Estrada da Grota Funda.


Doações
Ampliar Foto Foto: Divulgação/Guarda Municipal Foto: Divulgação/Guarda Municipal
A Guarda Municipal já arrecadou 15 toneladas de doações (Foto: Divulgação/Guarda Municipal)

Os moradores do Rio e de Niterói atenderam aos pedidos por donativos para os desabrigados e desalojados pelas enchentes e deslizamento ocorridos nesta semana. Ao todo, foram doadas até agora cerca de 48 toneladas de alimentos, água potável, produtos de higiene, fraldas, cobertores e roupas.

Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS) do Rio de Janeiro informou que já foram arrecadadas 20 toneladas de doações para as vítimas das enchentes e deslizamentos nos postos de recolhimento.